Após ler o texto Novas mídias na arte contemporânea
(Michael Rush) e aprofundar no assunto através de diferentes leituras, pude perceber a grande influência e modificação que sofreu a arte nos dias atuais.
Não apenas a questão de se “fazer” arte, mas a democratização da mesma também é um foco a ser analisado, uma vez que o número de pessoas que podem ter acesso vem aumentando.
Existe, no entanto, um paradigma muito grande na questão Arte para todos e Arte acessada por todos, uma vez que apenas ter links ou sites que a disponibilizem não indicam que todos podem conhecer e apreciar. Falta ainda muita instrução, conhecimento, aprofundamento e direcionamento para que tal intento ocorra.
Por exemplo, sites como de Ivan Cruz (www.brincadeirasdecrianca.com.br/) que traz um acesso não só à sua obra, como também biografia, nem sempre são conhecidos por apreciadores e professores que podem conhecer melhor e tornar suas aulas de arte muito mais interessantes, museus on-line (www.faap.br/museu/museu_online/museu_online.htm) muitas vezes não são nem explorados ou acessados.
Em um blog que acessei que também debate sobre o tema, achei um artigo bastante interessante (www.educafriburgo.wordpress.com/category/tecnologia-na-educacao) , pois fala da realidade da educação brasileira que disponibilizou o computador para todas as escolas, mas que por falta de formação do s professores não conseguem dar o fim a eles destinados. O que é uma tristeza, pois através deste importante meio muito se pode aprender e ensinar.
Bem, voltemos ao assunto central, às novas mídias na Arte contemporânea: É interessante notar como a questão expressão mesmo partindo de um “suporte” diferente, se assim podemos chamar, possui o mesmo fim - o de falar pelo artista.
Como exemplo posso destacar um artista bastante extravagante e polêmico, que através de sua body art cibernética impressiona o mundo com sua vasta produção performática – o australiano Stelios Arcadiou – Stelarc (podemos conhecê-lo melhor através de muitos artigos na internet, mas uma dica fica o blog http://stelarcmb3.blogspot.com, que conta um pouco da biografia deste artista e traz alguns vídeos com sua arte e performance.
Existem muitos outros artistas que se utilizam da tecnologia para se expressarem, usando desde a fotografia, até softwares que ajudam neste novo universo. Desta forma, acredito que não só a internet, mas outros tipos de tecnologia só vieram a somar com o vasto mundo da arte que vivemos.
No entanto, é necessário que toda essa imensidão de obras, conhecimentos estejam cada vez mais acessíveis e próximos para que seu principal intento seja alcançado: Falar através da imagem o sentimento do artista!
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- kely
- QUEM SOU EU... UMA BOA PERGUNTA, ACORDO E JÁ PROCURO ESTA RESPOSTA, UMA VEZ QUE AO ABRIR OS OLHOS SOU UM MISTO DE TUDO AQUILO QUE VIVI... ... KELY, ESTUDANTE DA UAB-UNB ITAPETININGA..
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
terça-feira, 20 de setembro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
AS BACANTES
As Bacantes
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Βάκχαι
As Bacantes
Death Pentheus Louvre G445.jpg
Penteu sendo dilacerado por Ágave e Ino, vaso ático.
Autoria de Eurípides
Coro Bacantes, seguidoras de Dioniso
Personagens Dioniso
Tirésias
Cadmo
Penteu
Servo
Mensageiro
Segundo mensageiro
Agave
Data da estreia 405 a.C.
Cenário Tebas, Grécia
As Bacantes (em grego antigo: Βάκχαι, transl.: Bakchai) é uma tragédia grega de autoria do dramaturgo ateniense Eurípedes. Estreou postumamente no Teatro de Dioniso em 405 a.C., como parte de uma tetralogia que também incluía a peça Ifigênia em Áulis, e que provavelmente foi dirigida pelo filho ou sobrinho do próprio Eurípedes.[1] A obra obteve o primeiro lugar na competição teatral realizada durante o festival da Grande Dionísia.
A tragédia é baseada na história mitológica do rei Penteu, de Tebas, e de sua mãe, Agave, e da punição dos dois pelo deus Dioniso, primo de Penteu, por sua recusa em venerá-lo.
Contexto
O Dioniso da narrativa de Eurípedes é um deus jovem, enfurecido porque sua família mortal, a casa real de Cadmo, negou-lhe um lugar de honra como divindade. Sua mãe, Sêmele, foi uma das amantes de Zeus e, ainda grávida, foi morta porque havia visto Zeus em sua forma divina, o raio. A maior parte da família de Sêmele, no entanto, incluindo sua irmã Agave, recusou-se a acreditar que Dioniso era filho de Zeus, e o jovem deus acabou sendo rejeitado em sua própria casa. Após viajar por toda a Ásia e outras terras estrangeiras, Dioniso reúne um grupo de devotas, as Bacantes, e, no início da peça, retorna para se vingar da linhagem de Cadmo, disfarçado como um forasteiro loiro. Após levar as mulheres de Tebas, incluindo suas tias, a um frenesi extático, envia-lhes ao Monte Citéron, dançando e caçando, para horror de suas famílias. Para complicar ainda mais as coisas, o jovem rei Penteu declara a proibição do culto a Dioniso por toda a cidade de Tebas.
[editar] Trama
Dioniso entra no palco pela primeira vez para contar ao público quem ele é o porque decidiu vir a Tebas. Ele explica a história de seu nascimento, de como Zeus havia se apaixonado por sua mãe, Sêmele, e descido do Monte Olimpo para se deitar com ela. Grávida com um filho divino, ninguém de sua família acredita em sua palavra, no entanto, e acredita ser apenas uma gravidez ilícita. Hera, furiosa com a traição de seu marido, convence Sêmele a pedir a Zeus que apareça a ela em sua forma verdadeira. Zeus concorda, e aparece como um raio e a mata instantaneamente. No momento de sua morte, no entanto, Hermes desce e salva Dioniso de seu ventre; para escondê-lo de Hera, Zeus costura o feto em sua própria coxa até que ele termine de crescer. A família de Sêmele, no entanto - suas irmãs Agave, Autónoe e Ino, e seu pai, Cadmo - ainda acredita que ela cometeu blasfêmia ao mentir sobre a identidade do pai do bebê, e que teria morrido como resultado deste ato. Dioniso volta a Tebas para vingar sua mãe, Sêmele.
O velho Cadmo e Tirésias, embora não estejam enfeitiçados, como as mulheres tebanas, apaixonam-se pelos rituais báquicos e estão prestes a sair em celebração quando Penteu retorna à cidade e os encontra vestidos em roupas festivas. Após repreender-lhes com veemência, Penteu ordena aos seus soldados que prenda qualquer um que participe do culto dionisíaco.
Os guardas retornam com o próprio Dioniso, disfarçado como um sacerdote de seu próprio culto, o líder das mênades asiáticas. Penteu o interroga, ainda sem acreditar que Dioniso seja um deus. Suas perguntas, no entanto, revelam seu profundo interesse nos ritos dionisíacos, que o "estranho" se recusa a revelar inteiramente. Isto enfurece enormemente Penteu, que ordena que ele seja encarcerado; no entanto, sendo um deus, ele rapidamente consegue se libertar e cria ainda mais distúrbios, destruindo o palácio de Penteu com um terremoto gigante, seguido por um incêndio. Um pastor traz a notícia de que as bacantes estariam na região do monte Citéron, realizando feitos especialmente incríveis, como colocar serpentes em seus próprios cabelos para reverenciar o deus, amamentando gazelas e lobos selvagens, e fazendo vinho, leite, mel e água brotar do solo. O pastor ainda conta que, quando tentou capturar estas mulheres, elas avançaram sobre um rebanho de vacas, rasgando-as em pedaços com suas próprias mãos (sparagmos). Alguns guardas que atacaram as mulheres também não foram capazes de atingi-las com suas armas, enquanto elas, por sua vez, puderam derrotá-los apenas com pedaços de madeira. Dioniso, ávido por punir Penteu por não lhe prestar o devido respeito através das libações, utiliza o seu desejo de ver as mulheres em êxtase como pretexto para convencê-lo a se vestir como uma mênade, para que possa evitar ser identificado e assim observar os rituais.[2]
Dioniso veste Penteu como uma mulher e lhe dá um tirso e peles de cervo, e o leva para fora da casa. Penteu começa a ver tudo dobrado, enxergando duas Tebas, e dois touros a levá-lo (Dioniso por vezes assumia a forma de um touro). A vingança logo passa de mera humilhação a assassinato. Um mensageiro chega ao palácio, para relatar que depois de terem chegado ao Citéron, Penteu quis escalar uma árvore, para poder ter uma melhor vista das bacantes. Dioniso, ainda disfarçado como o pastor forasteiro, usou seu poder divino para entornar as altas árvores, e colocou o rei nos galhos mais altos. Assim que ele chegou ao topo de uma delas, Dioniso gritou às suas devotas, apontando-lhes o homem no topo da árvore; ensandecidas, as bacantes arrancaram Penteu da árvore e rasgaram seu corpo em pedaços.
Assim que o mensageiro dá estas notícias a mãe de Penteu, Agave, entra em cena carregando a cabeça de seu filho, que ela mesma havia arrancado. Em seu estado possuído ela acreditava que era a cabeça de um leão-da-montanha, e a exibia, orgulhosamente, para seu pai, ansiosa para lhe mostrar o sucesso de sua caçada, e como tinha sido corajosa. Ao perceber que Cadmo não está feliz com as notícias, seu rosto contorcido com horror, Agave começa lentamente a perceber o que fez; a família é destruída, e Agave e as irmãs são exiladas. Dioniso, num ato final de vingança, retorna brevemente para castigar novamente sua família por sua impiedade; Cadmo e sua esposa, Harmonia são transfomados em serpentes. Tirésias, o velho profeta cego de Tebas, é o único a sair ileso.
[editar] Estrutura dramática
Numa peça que segue uma construção de trama climática, Dioniso, o protagonista, instiga a ação que se desenrola ao emular simultaneamente o autor, o figurinista, o coreógrafo e o diretor artístico da peça.[3] Já se enxergou um simbolismo no fato de Dioniso, o deus do teatro para os antigos gregos, dirige a peça.[4]
No início da obra, Dioniso faz a exposição do argumento, da qual já se identificou um conflito central à peça: a invasão da Grécia por uma religião estrangeira, de origem asiática.[5]
[editar] Análises críticas
Desde o fim da Antigüidade até o fim do século XIX os temas das Bacantes eram considerados muito repugnantes para serem estudados e apreciados. Foi O Nascimento da Tragédia, do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, que trouxe de volta a questão da relação de Dioniso com o teatro, e elevou o interesse nas Bacantes. Durante o século XX performances da peça tornaram-se bem populares, especialmente na forma de ópera, devido aos coros dramáticos encontrados por toda a trama.[6] Análises mais técnicas ressaltam como Eurípides consegue dominar igualmente as belezas poéticas e dramáticas de sua obra e o tratamento de temas mais complexos.[7]
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Βάκχαι
As Bacantes
Death Pentheus Louvre G445.jpg
Penteu sendo dilacerado por Ágave e Ino, vaso ático.
Autoria de Eurípides
Coro Bacantes, seguidoras de Dioniso
Personagens Dioniso
Tirésias
Cadmo
Penteu
Servo
Mensageiro
Segundo mensageiro
Agave
Data da estreia 405 a.C.
Cenário Tebas, Grécia
As Bacantes (em grego antigo: Βάκχαι, transl.: Bakchai) é uma tragédia grega de autoria do dramaturgo ateniense Eurípedes. Estreou postumamente no Teatro de Dioniso em 405 a.C., como parte de uma tetralogia que também incluía a peça Ifigênia em Áulis, e que provavelmente foi dirigida pelo filho ou sobrinho do próprio Eurípedes.[1] A obra obteve o primeiro lugar na competição teatral realizada durante o festival da Grande Dionísia.
A tragédia é baseada na história mitológica do rei Penteu, de Tebas, e de sua mãe, Agave, e da punição dos dois pelo deus Dioniso, primo de Penteu, por sua recusa em venerá-lo.
Contexto
O Dioniso da narrativa de Eurípedes é um deus jovem, enfurecido porque sua família mortal, a casa real de Cadmo, negou-lhe um lugar de honra como divindade. Sua mãe, Sêmele, foi uma das amantes de Zeus e, ainda grávida, foi morta porque havia visto Zeus em sua forma divina, o raio. A maior parte da família de Sêmele, no entanto, incluindo sua irmã Agave, recusou-se a acreditar que Dioniso era filho de Zeus, e o jovem deus acabou sendo rejeitado em sua própria casa. Após viajar por toda a Ásia e outras terras estrangeiras, Dioniso reúne um grupo de devotas, as Bacantes, e, no início da peça, retorna para se vingar da linhagem de Cadmo, disfarçado como um forasteiro loiro. Após levar as mulheres de Tebas, incluindo suas tias, a um frenesi extático, envia-lhes ao Monte Citéron, dançando e caçando, para horror de suas famílias. Para complicar ainda mais as coisas, o jovem rei Penteu declara a proibição do culto a Dioniso por toda a cidade de Tebas.
[editar] Trama
Dioniso entra no palco pela primeira vez para contar ao público quem ele é o porque decidiu vir a Tebas. Ele explica a história de seu nascimento, de como Zeus havia se apaixonado por sua mãe, Sêmele, e descido do Monte Olimpo para se deitar com ela. Grávida com um filho divino, ninguém de sua família acredita em sua palavra, no entanto, e acredita ser apenas uma gravidez ilícita. Hera, furiosa com a traição de seu marido, convence Sêmele a pedir a Zeus que apareça a ela em sua forma verdadeira. Zeus concorda, e aparece como um raio e a mata instantaneamente. No momento de sua morte, no entanto, Hermes desce e salva Dioniso de seu ventre; para escondê-lo de Hera, Zeus costura o feto em sua própria coxa até que ele termine de crescer. A família de Sêmele, no entanto - suas irmãs Agave, Autónoe e Ino, e seu pai, Cadmo - ainda acredita que ela cometeu blasfêmia ao mentir sobre a identidade do pai do bebê, e que teria morrido como resultado deste ato. Dioniso volta a Tebas para vingar sua mãe, Sêmele.
O velho Cadmo e Tirésias, embora não estejam enfeitiçados, como as mulheres tebanas, apaixonam-se pelos rituais báquicos e estão prestes a sair em celebração quando Penteu retorna à cidade e os encontra vestidos em roupas festivas. Após repreender-lhes com veemência, Penteu ordena aos seus soldados que prenda qualquer um que participe do culto dionisíaco.
Os guardas retornam com o próprio Dioniso, disfarçado como um sacerdote de seu próprio culto, o líder das mênades asiáticas. Penteu o interroga, ainda sem acreditar que Dioniso seja um deus. Suas perguntas, no entanto, revelam seu profundo interesse nos ritos dionisíacos, que o "estranho" se recusa a revelar inteiramente. Isto enfurece enormemente Penteu, que ordena que ele seja encarcerado; no entanto, sendo um deus, ele rapidamente consegue se libertar e cria ainda mais distúrbios, destruindo o palácio de Penteu com um terremoto gigante, seguido por um incêndio. Um pastor traz a notícia de que as bacantes estariam na região do monte Citéron, realizando feitos especialmente incríveis, como colocar serpentes em seus próprios cabelos para reverenciar o deus, amamentando gazelas e lobos selvagens, e fazendo vinho, leite, mel e água brotar do solo. O pastor ainda conta que, quando tentou capturar estas mulheres, elas avançaram sobre um rebanho de vacas, rasgando-as em pedaços com suas próprias mãos (sparagmos). Alguns guardas que atacaram as mulheres também não foram capazes de atingi-las com suas armas, enquanto elas, por sua vez, puderam derrotá-los apenas com pedaços de madeira. Dioniso, ávido por punir Penteu por não lhe prestar o devido respeito através das libações, utiliza o seu desejo de ver as mulheres em êxtase como pretexto para convencê-lo a se vestir como uma mênade, para que possa evitar ser identificado e assim observar os rituais.[2]
Dioniso veste Penteu como uma mulher e lhe dá um tirso e peles de cervo, e o leva para fora da casa. Penteu começa a ver tudo dobrado, enxergando duas Tebas, e dois touros a levá-lo (Dioniso por vezes assumia a forma de um touro). A vingança logo passa de mera humilhação a assassinato. Um mensageiro chega ao palácio, para relatar que depois de terem chegado ao Citéron, Penteu quis escalar uma árvore, para poder ter uma melhor vista das bacantes. Dioniso, ainda disfarçado como o pastor forasteiro, usou seu poder divino para entornar as altas árvores, e colocou o rei nos galhos mais altos. Assim que ele chegou ao topo de uma delas, Dioniso gritou às suas devotas, apontando-lhes o homem no topo da árvore; ensandecidas, as bacantes arrancaram Penteu da árvore e rasgaram seu corpo em pedaços.
Assim que o mensageiro dá estas notícias a mãe de Penteu, Agave, entra em cena carregando a cabeça de seu filho, que ela mesma havia arrancado. Em seu estado possuído ela acreditava que era a cabeça de um leão-da-montanha, e a exibia, orgulhosamente, para seu pai, ansiosa para lhe mostrar o sucesso de sua caçada, e como tinha sido corajosa. Ao perceber que Cadmo não está feliz com as notícias, seu rosto contorcido com horror, Agave começa lentamente a perceber o que fez; a família é destruída, e Agave e as irmãs são exiladas. Dioniso, num ato final de vingança, retorna brevemente para castigar novamente sua família por sua impiedade; Cadmo e sua esposa, Harmonia são transfomados em serpentes. Tirésias, o velho profeta cego de Tebas, é o único a sair ileso.
[editar] Estrutura dramática
Numa peça que segue uma construção de trama climática, Dioniso, o protagonista, instiga a ação que se desenrola ao emular simultaneamente o autor, o figurinista, o coreógrafo e o diretor artístico da peça.[3] Já se enxergou um simbolismo no fato de Dioniso, o deus do teatro para os antigos gregos, dirige a peça.[4]
No início da obra, Dioniso faz a exposição do argumento, da qual já se identificou um conflito central à peça: a invasão da Grécia por uma religião estrangeira, de origem asiática.[5]
[editar] Análises críticas
Desde o fim da Antigüidade até o fim do século XIX os temas das Bacantes eram considerados muito repugnantes para serem estudados e apreciados. Foi O Nascimento da Tragédia, do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, que trouxe de volta a questão da relação de Dioniso com o teatro, e elevou o interesse nas Bacantes. Durante o século XX performances da peça tornaram-se bem populares, especialmente na forma de ópera, devido aos coros dramáticos encontrados por toda a trama.[6] Análises mais técnicas ressaltam como Eurípides consegue dominar igualmente as belezas poéticas e dramáticas de sua obra e o tratamento de temas mais complexos.[7]
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Iniciando minha jornada pela rede, ou melhor, meu turismo virtual encontrei os mais variados temas e artistas que me chamaram a atenção, no entanto, ao pesquisar no site Itaú cultural, me deparei com a história de Debret, que por sinal conhecia, mas que fiquei ainda mais fã ao aprofundar o conhecimento sobre sua história.
Conforme a biografia que encontrei no site,
Jean Baptiste Debret (Paris, França 1768 - idem 1848). Pintor, desenhista, gravador, professor, decorador, cenógrafo. Freqüenta a Academia de Belas Artes, em Paris, entre 1785 e 1789, aluno de Jacques-Louis David (1748 - 1825), seu primo e líder do neoclassicismo francês. Estuda fortificações na École de Ponts et Chaussée [Escola de Pontes e Rodovias, futura Escola Politécnica], onde se torna professor de desenho. Em 1798, auxilia os arquitetos Percier e Fontaine na decoração de edifícios. Por volta de 1806, trabalha como pintor na corte de Napoleão (1769 - 1821). Após a queda do imperador e com a morte de seu único filho, Debret decide integrar a Missão Artística Francesa, que vem ao Brasil em 1816. Instala-se no Rio de Janeiro e, a partir de 1817, ministra aulas de pintura em seu ateliê, onde tem como aluno Simplício de Sá (1785 - 1839). Em 1818, colabora na decoração pública para a aclamação de D. João VI (1767 - 1826), no Rio de Janeiro. Por volta de 1825, realiza águas-fortes, que estão na Seção de Estampas da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. De 1826 a 1831, é professor de pintura histórica na Academia Imperial de Belas Artes - Aiba, atividade que alterna com viagens para várias cidades do país, quando retrata tipos humanos, costumes e paisagens locais. Na Aiba tem como alunos Porto Alegre (1806 - 1879) e August Müller (1815 - ca.1883). Em 1829, organiza a Exposição da Classe de Pintura Histórica da Imperial Academia das Bellas Artes, primeira mostra pública de arte no Brasil. Deixa o país em 1831 e retorna a Paris com o discípulo Porto Alegre. Entre 1834 e 1839, edita, o livro Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, em três volumes, ilustrado com litogravuras que têm como base as aquarelas realizadas com seus estudos e observações.
Já no site http://www.historianet.com.br, podemos ainda mais aprofundar nos conhecimentos sobre este memorável artista, lendo detalhes sobre seus serviços prestados à corte portuguesa no Brasil.
Debret - Um artista a serviço da corte portuguesa no Brasil
JEAN BAPTISTE DEBRET: UM ARTISTA À SERVIÇO DA CORTE PORTUGUESA NO BRASIL
A primeira metade do século XIX nos permite relembrar, e com muita satisfação, da presença de grandes artistas franceses no Brasil. Tal circunstância deveu-se à intenção da própria Coroa portuguesa em trazer cultura para o país, na ocasião, recém-ocupado pela nobreza há apenas 08 anos. Destacaremos, dentre os habilidosos "artistas-viajantes": Jean Baptiste Debret, que segundo a autora Valéria Lima, fora o mais requisitado e competente, naquilo que pretendia revelar por meio da arte.
O que pretendemos mostrar neste humilde artigo é o interesse, por parte dos expectadores, quanto à "realidade" inserida nas obras de Debret quando da sua "missão artística" aqui no Brasil. O artista francês foi "convocado" pelo Príncipe Regente de Portugal, D. João VI - em 1816 a retratar todos os momentos ilustres da monarquia.
A autora nos revela que Debret, em sua interessante obra: "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil", permite demonstrar importantes traços de sua própria identidade e personalidade, distanciando-se um pouco daquela ideia de apresentar "imagens fiéis" da escravidão negra no Brasil, e também sobre os "exóticos" momentos da monarquia lusa, instalada no Rio de Janeiro a partir de 1808. Debret sem dúvida foi mais do que um pintor oficial da nobreza, também atuou com muita competência na fundação da Academia Imperial de Belas-Artes do Rio de Janeiro, contribuindo como professor, cumprindo desta forma, outro desejo do Príncipe Dom João VI.
Valeria nos lembra bem que neste período o Brasil encontrava-se em processo de formação de sua própria história, inclusive como nação "independente".
UM POUCO DA ORIGEM ARTÍSTICA DE DEBRET
Jean Baptiste Debret nasceu no ano de 1768, em Paris, França. Recebeu grande influência artística de seu primo Jacques-Louis David, um virtuoso pintor portador de um profundo rigor clássico. Debret sempre frequentou ateliês na França, seu pai era funcionário público e possuía verdadeiro interesse em história natural, elaborando pesquisas sobre o assunto. Referida influência também contribuiu bastante para trajetória artística de Debret, sendo utilizada inclusive no Brasil.
A formação cultural de Debret se desenvolveu em meio a conturbados momentos políticos da França revolucionária. O artista passou a fazer parte do grupo de pintores responsáveis pelas imagens de atos históricos e heroicos de Napoleão Bonaparte. As academias francesas de arte até este momento preocupavam-se com o resgate da historia antiga, trazendo, desta forma, a intenção de elevar a moralidade social da época. Com a "intervenção" de Bonaparte, o cenário é alterado, pois os pintores agora teriam de se preocupar em revelar, com praticamente nenhuma liberdade, assuntos pertinentes à história contemporânea, da qual o próprio Imperador era protagonista.
O AMBIENTE QUE ANTECEDEU A VINDA DE DEBRET PARA O BRASIL
É interessante notarmos que o cenário que antecedeu a vinda do pintor francês a terras brasileiras estava um tanto quanto conturbado. Não podemos esquecer que Napoleão praticamente expulsou a Coroa portuguesa, que na ocasião, fugira para o Brasil. Em 1808 D. João e mais 15 mil pessoas que acompanhavam a Corte, desembarcaram no Rio de Janeiro. Neste mesmo período, os portugueses estavam de relações políticas e sociais, completamente cortadas com os franceses. Diante desta dimensão, talvez seja oportuno perguntarmos, qual seria o objetivo, por parte dos portugueses, em trazer artistas franceses para prestar serviços à monarquia no Brasil. Podemos, no entanto, destacar alguns fatores correspondentes à questão: Segundo a autora, o próprio Debret, como mencionamos anteriormente, fez parte dos pintores “oficiais” designados a retratar momentos gloriosos de Napoleão Bonaparte. Por outro lado, não podemos deixar de mencionar a cultura italiana que, por muitos séculos, formou grandes artistas como Michelangelo, Leonardo Da Vinci, dentre tantos outros. A Itália dominou, de forma soberana, o cenário artístico até meados do século XVII. A partir do final deste mesmo século e inicio do XVIII a França passou a revelar grandes talentos do mundo da arte, isto graças ao sensível avanço dos ensinos acadêmicos, reunindo desta forma, condições para competir e até superar a qualidade artística italiana. O próprio Debret estudou arte num ateliê na famosa Itália. Outro fator contribuinte que apoia a decisão dos lusos em trazer artistas franceses está ligado à atuação dos "agentes" portugueses. O agente português, Conde de Baça esteve em Paris momentos antes dos artistas franceses embarcarem para o Brasil. Com a eliminação definitiva de Napoleão em 1815 a diplomacia entre Portugal e França voltou a apresentar cordialidade entre os países.
Valéria Lima menciona que o Brasil desta época, encontrava-se em plena formação e precisava de cultura, precisava de pessoas com capacidade de ensinar arte. Este também foi um dos principais motivos da convocação dos artistas ao Brasil. A dimensão de Debret não era diferente, pois fora convocado para atuar junto à Corte portuguesa e que também acabou desempenhando importante papel na Academia Imperial de Belas-Artes do Rio de Janeiro, como professor.
DEBRET: O ARTISTA OFICIAL DA CORTE, DA ACADEMIA...
Valeria Lima menciona ainda um importante acontecimento quando da chegada de Debret ao Brasil, em 1816. Visto que tal feito coincidiu com a morte da então Rainha de Portugal, D. Maria I. O pintor francês estava incumbido, a partir de então, de retratar o funeral da Rainha e, evidentemente, a aclamação do novo monarca da Corte, inclusive o referido funeral. Paralelamente aos trabalhos de pintor e cenógrafo da monarquia, Debret exercia funções como membro fundador e pintor de história da Academia Imperial, conseguindo reunir condições no sentido de "produzir" novos artistas para o país.
"Queria oferecer aos estrangeiros um panorama que extrapolasse a visão de um país exótico e interessante apenas do ponto de vista da história natural. Acreditava que o Brasil merecia estar entre as nações mais civilizadas da época e que a elaboração de uma obra histórica a seu respeito seria uma contribuição valiosa para que esta justiça se cumprisse." Pág. 27
Com o grande projeto Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, Debret revela sua profunda relação pessoal e emocional, adquirida em sua permanência no Brasil por 15 anos. Em 1831 o pintor solicitou licença ao Conselho da Regência para retornar à França, alegando problemas de saúde. Dois motivos o levaram a tomar tal atitude: primeiro para juntar-se a sua família e segundo, tão importante para o artista quanto o primeiro, era organizar o primeiro volume de sua obra Viagem pitoresca e histórica ao Brasil.
A Corte portuguesa aceitou tal solicitação, no entanto, condicionou-a a um retorno do artista para o "novo mundo", fato que não ocorreu, Debret deixou o Brasil em 1831 para nunca mais voltar. Mas, de acordo com a autora, o artista francês jamais deixou se desvencilhar das terras brasileiras, estando profundamente envolvido por meio de sua obra, até o fim de seus dias ocorrido em 1848.
O BRASIL "PINTADO" POR DEBRET
Por meio de sua obra Viagem..., Debret procurou demonstrar, com minuciosos detalhes e cuidados, a "formação" do Brasil, especialmente no sentido cultural do povo e nação. Os três volumes foram publicados em 1834, 1835 e 1839. De acordo com a autora, Debret enfatiza os principais destaques de sua obra:
“Ao longo de suas páginas, Debret enfatiza o que considera os diferentes momentos da marcha da civilização no Brasil: os indígenas e suas relações com o homem branco, as atividades econômicas e a presença marcante da mão de obra escrava e, por fim, as instituições políticas e religiosas." Pág. 29
Debret procurou resgatar particularidades do país e do povo. Utilizou o termo "pitoresco" com a ideologia de precisão, habilidade, talento, e qualidade artística em representar e "preservar" o passado daquele povo. Segundo a autora, para Debret, esta obra favoreceria no sentido de demonstrar para Europa um Brasil que merecia ocupar o mesmo lugar dos grandes e civilizados países. Vejamos outra citação da autora a respeito do termo "pitoresco" utilizado por Debret:
“... traduzia, igualmente, nas primeiras décadas do século XIX, a opção por privilegiar, no "retrato" dos povos, aspectos que não estivessem limitados às questões políticas, mas que dessem testemunho da religião, da cultura e dos costumes dos homens." Pág.36
Debret preocupou-se muito com os textos que acompanhavam suas imagens, demonstrando certa fidelidade ao sentido literário. Tal postura não era comum em outros "artistas - viajantes". Muitos pintores não se preocupavam demasiadamente com o sentido dos textos comparando-os com as ilustrações contidas em seus trabalhos.
Esse desejo, por parte do pintor em resgatar costumes e acontecimentos do passado brasileiro evidencia a importância de sua estada ao Brasil durante esses 15 anos. Muitos acreditam em não haver nenhum tipo de contribuição por parte do artista para a história do Brasil.
Valeria Lima diz:
" - não podemos considerar os volumes de Debret como retratos fiéis do Brasil oitocentista, mas como um grande exemplar de pintura histórica."Pág.8
O próprio Debret certamente não imaginava que sua viagem ao "novo mundo" o tornaria reconhecida como o principal retratista do Brasil Imperial, considerando, portanto, alguns cuidados, bem cogitado pela autora.
Em tempo, não há duvidas de que a passagem de Debret pelo Brasil criou um positivo impacto desde suas brilhantes participações na Academia de Artes, e em seu extraordinário desempenho ao participar como pintor e cenógrafo oficial da monarquia brasileira. O talento sempre acompanhou o artista que cumprira sua missão, alcançando resultados, muita vezes, além da expectativa. Não é de se admirar que muitos estudiosos, em nossos dias, estão trabalhando em pesquisas sobre este magnífico e abrangente artista francês.
No site www.youtube.com, encontramos vários vídeos que narram a trajetória deste artista que retratou de maneira particular o Brasil Imperial.
Na vídeo aula que se encontra neste endereço, http://youtu.be/Z7zfkFUZSzg, a profº Euvanir conta momentos da biografia de Debret e detalhes dos quadros, como as particularidades dos acessórios ou instrumentos de tortura utilizados pelos negros.
Para finalizar, disponibilizo alguns link das obras de Debret que mostram o motivo deste pintor ser reconhecido até hoje.
http://www.mmm.org.br/ http://www.calendario.cnt.br/Debret/debret.html/ http://www.itaucultural.org.br/ http://www.allposters.com.br
Conforme a biografia que encontrei no site,
Jean Baptiste Debret (Paris, França 1768 - idem 1848). Pintor, desenhista, gravador, professor, decorador, cenógrafo. Freqüenta a Academia de Belas Artes, em Paris, entre 1785 e 1789, aluno de Jacques-Louis David (1748 - 1825), seu primo e líder do neoclassicismo francês. Estuda fortificações na École de Ponts et Chaussée [Escola de Pontes e Rodovias, futura Escola Politécnica], onde se torna professor de desenho. Em 1798, auxilia os arquitetos Percier e Fontaine na decoração de edifícios. Por volta de 1806, trabalha como pintor na corte de Napoleão (1769 - 1821). Após a queda do imperador e com a morte de seu único filho, Debret decide integrar a Missão Artística Francesa, que vem ao Brasil em 1816. Instala-se no Rio de Janeiro e, a partir de 1817, ministra aulas de pintura em seu ateliê, onde tem como aluno Simplício de Sá (1785 - 1839). Em 1818, colabora na decoração pública para a aclamação de D. João VI (1767 - 1826), no Rio de Janeiro. Por volta de 1825, realiza águas-fortes, que estão na Seção de Estampas da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. De 1826 a 1831, é professor de pintura histórica na Academia Imperial de Belas Artes - Aiba, atividade que alterna com viagens para várias cidades do país, quando retrata tipos humanos, costumes e paisagens locais. Na Aiba tem como alunos Porto Alegre (1806 - 1879) e August Müller (1815 - ca.1883). Em 1829, organiza a Exposição da Classe de Pintura Histórica da Imperial Academia das Bellas Artes, primeira mostra pública de arte no Brasil. Deixa o país em 1831 e retorna a Paris com o discípulo Porto Alegre. Entre 1834 e 1839, edita, o livro Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, em três volumes, ilustrado com litogravuras que têm como base as aquarelas realizadas com seus estudos e observações.
Já no site http://www.historianet.com.br, podemos ainda mais aprofundar nos conhecimentos sobre este memorável artista, lendo detalhes sobre seus serviços prestados à corte portuguesa no Brasil.
Debret - Um artista a serviço da corte portuguesa no Brasil
JEAN BAPTISTE DEBRET: UM ARTISTA À SERVIÇO DA CORTE PORTUGUESA NO BRASIL
A primeira metade do século XIX nos permite relembrar, e com muita satisfação, da presença de grandes artistas franceses no Brasil. Tal circunstância deveu-se à intenção da própria Coroa portuguesa em trazer cultura para o país, na ocasião, recém-ocupado pela nobreza há apenas 08 anos. Destacaremos, dentre os habilidosos "artistas-viajantes": Jean Baptiste Debret, que segundo a autora Valéria Lima, fora o mais requisitado e competente, naquilo que pretendia revelar por meio da arte.
O que pretendemos mostrar neste humilde artigo é o interesse, por parte dos expectadores, quanto à "realidade" inserida nas obras de Debret quando da sua "missão artística" aqui no Brasil. O artista francês foi "convocado" pelo Príncipe Regente de Portugal, D. João VI - em 1816 a retratar todos os momentos ilustres da monarquia.
A autora nos revela que Debret, em sua interessante obra: "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil", permite demonstrar importantes traços de sua própria identidade e personalidade, distanciando-se um pouco daquela ideia de apresentar "imagens fiéis" da escravidão negra no Brasil, e também sobre os "exóticos" momentos da monarquia lusa, instalada no Rio de Janeiro a partir de 1808. Debret sem dúvida foi mais do que um pintor oficial da nobreza, também atuou com muita competência na fundação da Academia Imperial de Belas-Artes do Rio de Janeiro, contribuindo como professor, cumprindo desta forma, outro desejo do Príncipe Dom João VI.
Valeria nos lembra bem que neste período o Brasil encontrava-se em processo de formação de sua própria história, inclusive como nação "independente".
UM POUCO DA ORIGEM ARTÍSTICA DE DEBRET
Jean Baptiste Debret nasceu no ano de 1768, em Paris, França. Recebeu grande influência artística de seu primo Jacques-Louis David, um virtuoso pintor portador de um profundo rigor clássico. Debret sempre frequentou ateliês na França, seu pai era funcionário público e possuía verdadeiro interesse em história natural, elaborando pesquisas sobre o assunto. Referida influência também contribuiu bastante para trajetória artística de Debret, sendo utilizada inclusive no Brasil.
A formação cultural de Debret se desenvolveu em meio a conturbados momentos políticos da França revolucionária. O artista passou a fazer parte do grupo de pintores responsáveis pelas imagens de atos históricos e heroicos de Napoleão Bonaparte. As academias francesas de arte até este momento preocupavam-se com o resgate da historia antiga, trazendo, desta forma, a intenção de elevar a moralidade social da época. Com a "intervenção" de Bonaparte, o cenário é alterado, pois os pintores agora teriam de se preocupar em revelar, com praticamente nenhuma liberdade, assuntos pertinentes à história contemporânea, da qual o próprio Imperador era protagonista.
O AMBIENTE QUE ANTECEDEU A VINDA DE DEBRET PARA O BRASIL
É interessante notarmos que o cenário que antecedeu a vinda do pintor francês a terras brasileiras estava um tanto quanto conturbado. Não podemos esquecer que Napoleão praticamente expulsou a Coroa portuguesa, que na ocasião, fugira para o Brasil. Em 1808 D. João e mais 15 mil pessoas que acompanhavam a Corte, desembarcaram no Rio de Janeiro. Neste mesmo período, os portugueses estavam de relações políticas e sociais, completamente cortadas com os franceses. Diante desta dimensão, talvez seja oportuno perguntarmos, qual seria o objetivo, por parte dos portugueses, em trazer artistas franceses para prestar serviços à monarquia no Brasil. Podemos, no entanto, destacar alguns fatores correspondentes à questão: Segundo a autora, o próprio Debret, como mencionamos anteriormente, fez parte dos pintores “oficiais” designados a retratar momentos gloriosos de Napoleão Bonaparte. Por outro lado, não podemos deixar de mencionar a cultura italiana que, por muitos séculos, formou grandes artistas como Michelangelo, Leonardo Da Vinci, dentre tantos outros. A Itália dominou, de forma soberana, o cenário artístico até meados do século XVII. A partir do final deste mesmo século e inicio do XVIII a França passou a revelar grandes talentos do mundo da arte, isto graças ao sensível avanço dos ensinos acadêmicos, reunindo desta forma, condições para competir e até superar a qualidade artística italiana. O próprio Debret estudou arte num ateliê na famosa Itália. Outro fator contribuinte que apoia a decisão dos lusos em trazer artistas franceses está ligado à atuação dos "agentes" portugueses. O agente português, Conde de Baça esteve em Paris momentos antes dos artistas franceses embarcarem para o Brasil. Com a eliminação definitiva de Napoleão em 1815 a diplomacia entre Portugal e França voltou a apresentar cordialidade entre os países.
Valéria Lima menciona que o Brasil desta época, encontrava-se em plena formação e precisava de cultura, precisava de pessoas com capacidade de ensinar arte. Este também foi um dos principais motivos da convocação dos artistas ao Brasil. A dimensão de Debret não era diferente, pois fora convocado para atuar junto à Corte portuguesa e que também acabou desempenhando importante papel na Academia Imperial de Belas-Artes do Rio de Janeiro, como professor.
DEBRET: O ARTISTA OFICIAL DA CORTE, DA ACADEMIA...
Valeria Lima menciona ainda um importante acontecimento quando da chegada de Debret ao Brasil, em 1816. Visto que tal feito coincidiu com a morte da então Rainha de Portugal, D. Maria I. O pintor francês estava incumbido, a partir de então, de retratar o funeral da Rainha e, evidentemente, a aclamação do novo monarca da Corte, inclusive o referido funeral. Paralelamente aos trabalhos de pintor e cenógrafo da monarquia, Debret exercia funções como membro fundador e pintor de história da Academia Imperial, conseguindo reunir condições no sentido de "produzir" novos artistas para o país.
"Queria oferecer aos estrangeiros um panorama que extrapolasse a visão de um país exótico e interessante apenas do ponto de vista da história natural. Acreditava que o Brasil merecia estar entre as nações mais civilizadas da época e que a elaboração de uma obra histórica a seu respeito seria uma contribuição valiosa para que esta justiça se cumprisse." Pág. 27
Com o grande projeto Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, Debret revela sua profunda relação pessoal e emocional, adquirida em sua permanência no Brasil por 15 anos. Em 1831 o pintor solicitou licença ao Conselho da Regência para retornar à França, alegando problemas de saúde. Dois motivos o levaram a tomar tal atitude: primeiro para juntar-se a sua família e segundo, tão importante para o artista quanto o primeiro, era organizar o primeiro volume de sua obra Viagem pitoresca e histórica ao Brasil.
A Corte portuguesa aceitou tal solicitação, no entanto, condicionou-a a um retorno do artista para o "novo mundo", fato que não ocorreu, Debret deixou o Brasil em 1831 para nunca mais voltar. Mas, de acordo com a autora, o artista francês jamais deixou se desvencilhar das terras brasileiras, estando profundamente envolvido por meio de sua obra, até o fim de seus dias ocorrido em 1848.
O BRASIL "PINTADO" POR DEBRET
Por meio de sua obra Viagem..., Debret procurou demonstrar, com minuciosos detalhes e cuidados, a "formação" do Brasil, especialmente no sentido cultural do povo e nação. Os três volumes foram publicados em 1834, 1835 e 1839. De acordo com a autora, Debret enfatiza os principais destaques de sua obra:
“Ao longo de suas páginas, Debret enfatiza o que considera os diferentes momentos da marcha da civilização no Brasil: os indígenas e suas relações com o homem branco, as atividades econômicas e a presença marcante da mão de obra escrava e, por fim, as instituições políticas e religiosas." Pág. 29
Debret procurou resgatar particularidades do país e do povo. Utilizou o termo "pitoresco" com a ideologia de precisão, habilidade, talento, e qualidade artística em representar e "preservar" o passado daquele povo. Segundo a autora, para Debret, esta obra favoreceria no sentido de demonstrar para Europa um Brasil que merecia ocupar o mesmo lugar dos grandes e civilizados países. Vejamos outra citação da autora a respeito do termo "pitoresco" utilizado por Debret:
“... traduzia, igualmente, nas primeiras décadas do século XIX, a opção por privilegiar, no "retrato" dos povos, aspectos que não estivessem limitados às questões políticas, mas que dessem testemunho da religião, da cultura e dos costumes dos homens." Pág.36
Debret preocupou-se muito com os textos que acompanhavam suas imagens, demonstrando certa fidelidade ao sentido literário. Tal postura não era comum em outros "artistas - viajantes". Muitos pintores não se preocupavam demasiadamente com o sentido dos textos comparando-os com as ilustrações contidas em seus trabalhos.
Esse desejo, por parte do pintor em resgatar costumes e acontecimentos do passado brasileiro evidencia a importância de sua estada ao Brasil durante esses 15 anos. Muitos acreditam em não haver nenhum tipo de contribuição por parte do artista para a história do Brasil.
Valeria Lima diz:
" - não podemos considerar os volumes de Debret como retratos fiéis do Brasil oitocentista, mas como um grande exemplar de pintura histórica."Pág.8
O próprio Debret certamente não imaginava que sua viagem ao "novo mundo" o tornaria reconhecida como o principal retratista do Brasil Imperial, considerando, portanto, alguns cuidados, bem cogitado pela autora.
Em tempo, não há duvidas de que a passagem de Debret pelo Brasil criou um positivo impacto desde suas brilhantes participações na Academia de Artes, e em seu extraordinário desempenho ao participar como pintor e cenógrafo oficial da monarquia brasileira. O talento sempre acompanhou o artista que cumprira sua missão, alcançando resultados, muita vezes, além da expectativa. Não é de se admirar que muitos estudiosos, em nossos dias, estão trabalhando em pesquisas sobre este magnífico e abrangente artista francês.
No site www.youtube.com, encontramos vários vídeos que narram a trajetória deste artista que retratou de maneira particular o Brasil Imperial.
Na vídeo aula que se encontra neste endereço, http://youtu.be/Z7zfkFUZSzg, a profº Euvanir conta momentos da biografia de Debret e detalhes dos quadros, como as particularidades dos acessórios ou instrumentos de tortura utilizados pelos negros.
Para finalizar, disponibilizo alguns link das obras de Debret que mostram o motivo deste pintor ser reconhecido até hoje.
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sexta-feira, 2 de setembro de 2011
wiks...texto coletivo ...artes visuais 2011
O fenômeno da cultura digital e o que deve ser essa tal de cibercultura ou sociedade em rede
Olá pessoal uma das primeiras impressões que podemos ter através dos textos é que a nossa sociedade está totalmente envolvida hoje com as aberturas que o computador nos oferece, no mais longínquo lugar lá está ele, seja na organização de uma fazenda, para conversas informais pela rede em sites de bate papo, para conhecimento e esclarecimentos de dúvidas em algum setor de nossa vida diária e finalmente para estudar. Hoje, através do EaD, podemos usufruir deste privilégio, de nos formamos na faculdade através do uso da informática e assim como também as escolas da rede pública e privada estão integrando de forma mais acentuada o uso desta ferramenta nas suas aulas.
Bastante necessário nos dias de hoje, notamos que a universalização no uso da tecnologia tem alcançado diferentes níveis sociais e econômicos, embora com essa integração, indivíduos também a utilizem para diferentes objetivos, o que podemos ver no uso da tecnologia para roubos, pedofilias, entre outros.
Não podemos, no entanto, apenas enxergar o lado ruim da história, mas entender que em todo benefício encontramos pontos negativos e que superá-los também são meios de aprimorar a tecnologia que obtivemos até então.
A tecnologia abre muitas portas e mostra diversos caminhos. Através da educação atrelada à tecnologia podemos aumentar, em muito, a capacidade cognitiva e criativa. Conhecer locais onde nunca poderíamos estar e pessoas a quem nunca vamos encontrar. Uma quantidade imensurável de textos pra se adquirir conhecimento. Porém, é uma ferramenta tanto preciosa quanto é perniciosa. O uso dessa tecnologia deve ser direcionado, tanto pelos pais, dando limites e horários para seu uso, quanto pelos professores, dando orientações e mostrando o bom uso dessa ferramenta. Muitas são as formas de ensinar e utilizar essa tecnologia, através de vídeos, elaborações de jornais e livros digitais, blogs educativos, textos e sons, onde os alunos interagem, usam sua capacidade criativa e aprendem juntos. Muitos ainda não têm acesso direto ao mundo digital. Com a inclusão digital, não importando em que local seja, tendo oportunidade, aprendem rapidamente a fazer parte dessa cibercultura, como mostra o vídeo “O Buraco no Muro”. Bem direcionada e assessorada a educação digital só traz benefícios pessoais e educativos.
Assim como a inclusão digital nos mostra um novo rumo a seguir em direção ao progresso, nos faz refletir sobre o que realmente queremos de nosso futuro, computadores humanizados e uma sociedade ciborgizada. Talvez.
Não se pode controlar os avanços tecnológicos a medida que esses vão adentrando nossas vidas, tomando espaço de outras práticas, mas pode-se utilizar como contrapeso a disseminação de valores que, agregados à uma boa educação, norteiam o caminho para o uso correto dessas tecnologias.
O professor no papel de mediador do conhecimento sente-se obrigado a apresentar seus alunos ao mundo digital e tudo o que ele oferece, supervisionando sua utilização sem que interfira na realidade e na vida dos mesmos.
Promover experiências como a do vídeo "Buraco no muro" significa além da própria inclusão digital, acreditar que o ser humano pode se adaptar facilmente às mudanças em sua vida e que a tecnologia se faz presente mesmo para aqueles que nem sequer tinham contato com um computador.
A cibercultura, apesar de nova, faz parte do nosso cotidiano, principalmente no ambiente escolar. Entretanto, é necessário gerar conhecimento quanto às ferramentas, funcionalidades e possibilidades que as novas mídias e ambiente virtual podem nos proporcionar, alunos e professores. É necessário que aconteça um processo de adaptação a esse novo mundo. Para que esse processo aconteça adequadamente é importante utilizar recursos multimídia em sala de aula, como facilitadores do processo de ensino-aprendizagem, de forma que estejam cada vez mais à disposição dos alunos, para que possam, não só conhecer, mas também usufruir dos benefícios e facilidades que a "virtualidade" pode nos oferecer.
A Cibercultura surgiu com a modernidade e a tecnologia, onde o homem foi sendo dominado, manipulado e transformado a lidar com esse mundo virtual.
Prova disso, é a interatividade com a internet, celular, os quais estão mais acessíveis para o cidadão a cada dia que passa.
Dessa forma, foram e são criadas relações inusitadas entre as tecnologias de informação e de comunicação, e no que se refere à comunicação o papel da tecnologia foi o de liberar o homem das limitações de espaço e tempo.
Afinal em qualquer lugar que esteja, basta um clique e se pode navegar conhecer lugares, assuntos e pessoas que não poderiam ser vistas ou conhecidas por outras pessoas, se não estivessem disponíveis através dos computadores, celulares e outros mecanismos que nos levam à Cibercultura.
A Cibercultura, em sala de aula, deve ser investigada, procurando saber qual o potencial das ferramentas digitais, onde deve ser feito um planejamento anual a ser trabalhado, porém, os conteúdos devem ser avaliados e ver quais são mais bem abordados com a tecnologia, e ficar sempre atentos às novas aprendizagens, necessárias ao mundo de hoje.
A Tecnologia a meu ver é uma ferramenta que contribui para o ensino e aprendizagem, ou seja, é uma ponte que liga o aluno ao conhecimento, sem contar que os jovens tem maior facilidade de assimilar novas tecnologias, e o professor acaba se retraindo, achando que deve saber igual ou mais que o aluno, sendo que nas salas de aula a linguagem, é uma como nos bate-papo da internet há outro tipo de linguagem, mas todos com o mesmo objetivo, trocar conhecimento, comunicar-se com os outros grupos e outras culturas.
Quanto ao professor, cabe a ele se transformar num professor pesquisador, não só estar em dia com a sua área de conhecimento, mas com as novas descobertas da sua disciplina, e principalmente ser um pesquisador dos novos processos de aprendizagem que o mundo virtual e a sua tecnologia tem a oferecer ao aluno.
A meu ver, a tecnologia vai mudar muito o perfil do professor, mudando as próprias formas de pensar, ensinar e aprender, por exemplo: antes o professor era o único a possuir informações e hoje o aluno, com o uso da tecnologia, tem acesso a conteúdos que anteriormente pertenciam exclusivamente ao professor.
Quanto à inclusão digital, é de extrema necessidade o homem ter acesso nos dias de hoje, lógico que para termos computadores no muro, como descreve no filme, seria a mesma coisa que jogar dinheiro pela janela, pois a educação de nós brasileiros teria que ser trabalhada, pois uma máquina que deveria trazer o saber, a cultura, seria mais um objeto para ser vendido ou trocado por drogas, em algum ponto de usuários.
Embora seja triste relatar isso, mas infelizmente é a nossa realidade, mas pensando pelo lado da inclusão, isso seria um grande avanço, pois todos os jovens já sairiam da escola com uma bagagem invejável aos olhos do homem, e com uma capacidade que seria trabalhada normalmente, sem parecer um “bicho papão”, o que para muitos é o que a máquina representa.
A importância da inclusão digital nas escolas, disponibilizando o acesso a rede, já é um grande avanço, onde os jovens são incentivados a essa pesquisa e assim melhorando sua capacidade de interação com a cibercultura.
O uso das novas tecnologias educacionais na sala de aula
está, hoje, num momento de profunda avaliação. Foi-se o tempo em que secomprava tecnologia por tecnologia; educação, algo fundamental para ocrescimento e o amadurecimento de um país, não pode ficar nas mãos do mercado.Em todas as regiões do Brasil há, hoje, educadores e pesquisadores tentandomapear o quanto, de fato, o uso dessas soluções está ajudando o aluno aaprender mais e melhor, com menos problemas de comportamento, menos evasãoescolar. Isso vale para a rede pública de ensino e para a rede privada; issovale para universidades e cursos profissionalizantes ou técnicos. Aprender é umtrabalho duro que pode ou não ser facilitado pelo uso dessas novas tecnologias.
http://professordigital.wordpress.com/
Pelo que vemos é de se notar o consenso de todos ao se referir a cibercultura, ela nos traz educação, serve-nos com a disponibilidade de nos comunicar com outras pessoas, não mais com cartas, mas sim com e-mails que são de uma rapidez incrível, é utilizada no nosso trabalho nas mais diversas formas, como em bancos (pela intranet e internet), escritórios de todas as áreas, delegacias, prefeituras, enfim em todas as profissões. Esta é uma ferramenta que avança dia a dia nas suas inovações, programas novos são inventados num piscar de olhos, para ajudar nas nossas atividades, é um meio que só evolui e nós como indivíduos atuantes como somos, tem que usá-los da melhor forma possível. Pelos vídeos de música pudemos ver o quanto esses novos programas incentivam aos artistas a aflorarem suas ideias em relação à arte, para embelezar e instigar a mente humana, às vezes com músicas de estrofes mínimas que se tornam extremamente agradáveis de ver e ouvir, apenas pelos sons e imagens criados através da internet.
A cibercultura é algo atual em nossa sociedade, é muito evolução para a nossa realidade, por isso muito pessoas interpretam essa evolução de forma negativa, pois estão longe de saber os benefícios. Fala-se que com a chegada da internet, as pessoas leem menos, mas, isso é totalmente sem lógica, pois as pessoas precisam ler para interagir, afinal, o que vai definir a interação são a leitura e a digitação, pois é assim que conseguimos comunicar-nos na internet. Além disso, esse mundo de informação a maior parte é gratuita, pois basta apenas um Crick e temos um livro inteiro baixado em nosso computador. É certo que com essas informações, devemos ficar atento à questão dos direitos autorais, para não cometer o crime do plágio. Deve-se ter responsabilidade virtual, pois, embora estejamos lidando com a inteligência artificial para alcançar longas distâncias e acessar tudo em qualquer parte, precisamos reconhecer que são pessoas que estão do outro lado do computador e por isso mesmo devemos ter responsabilidade com as nossas ações.
Nos dias de hoje, quando a cada dia mais e mais descobertas são feitas em prol do desenvolvimento e crescimento intelectual do homem, nada mais justo que estender esse crescimento para todas as camadas da população mundial. O exemplo dado na Índia mostrou que a cibercultura pode e deve ser democratizada, pois todo ser humano tem condições de aprender da mesma forma e com os mesmos direitos. Cada professor em sala de aulas pode e deve ter esses conhecimentos para não ficar devendo aos seus alunos e assim ficar com a sua consciência sem culpas.
A cibercultura é um processo em que a sociedade foi inserida com o avanço tecnológico advindo da popularização da comunicação através da rede mundial de computadores. Isso modificou a maneira de se relacionar, com as pessoas, com o conhecimento, com as notícias, etc.. É um fenômeno relativamente novo e que precisa ser utilizado de maneira a produzir bons frutos, assegurando um bom uso dessa ferramenta e cuidando-se para evitar transtornos com o material adquirido na internet ou pessoas mal intencionadas.
Na sala de aula, penso que pode ajudar muito desde, que haja uma seleção do conteudo a ser apresentado, precisa ser planejado como um recurso, não algo que se entregue "de bandeja" ao aluno, mas que possa ser útil em suas reflexões para produção de conhecimento. A inclusão digital deve ser uma prioridade para os governos, pois possibilita o acesso das pessoas das mais variadas classes à informação e conhecimento de modo que possam prepara-se para as exigências do mercado de trabalho e da sociedade de um modo geral.
Esta imagem expressa bem o que o texto nos diz.
Olá pessoal uma das primeiras impressões que podemos ter através dos textos é que a nossa sociedade está totalmente envolvida hoje com as aberturas que o computador nos oferece, no mais longínquo lugar lá está ele, seja na organização de uma fazenda, para conversas informais pela rede em sites de bate papo, para conhecimento e esclarecimentos de dúvidas em algum setor de nossa vida diária e finalmente para estudar. Hoje, através do EaD, podemos usufruir deste privilégio, de nos formamos na faculdade através do uso da informática e assim como também as escolas da rede pública e privada estão integrando de forma mais acentuada o uso desta ferramenta nas suas aulas.
Bastante necessário nos dias de hoje, notamos que a universalização no uso da tecnologia tem alcançado diferentes níveis sociais e econômicos, embora com essa integração, indivíduos também a utilizem para diferentes objetivos, o que podemos ver no uso da tecnologia para roubos, pedofilias, entre outros.
Não podemos, no entanto, apenas enxergar o lado ruim da história, mas entender que em todo benefício encontramos pontos negativos e que superá-los também são meios de aprimorar a tecnologia que obtivemos até então.
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Não se pode controlar os avanços tecnológicos a medida que esses vão adentrando nossas vidas, tomando espaço de outras práticas, mas pode-se utilizar como contrapeso a disseminação de valores que, agregados à uma boa educação, norteiam o caminho para o uso correto dessas tecnologias.
O professor no papel de mediador do conhecimento sente-se obrigado a apresentar seus alunos ao mundo digital e tudo o que ele oferece, supervisionando sua utilização sem que interfira na realidade e na vida dos mesmos.
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A cibercultura, apesar de nova, faz parte do nosso cotidiano, principalmente no ambiente escolar. Entretanto, é necessário gerar conhecimento quanto às ferramentas, funcionalidades e possibilidades que as novas mídias e ambiente virtual podem nos proporcionar, alunos e professores. É necessário que aconteça um processo de adaptação a esse novo mundo. Para que esse processo aconteça adequadamente é importante utilizar recursos multimídia em sala de aula, como facilitadores do processo de ensino-aprendizagem, de forma que estejam cada vez mais à disposição dos alunos, para que possam, não só conhecer, mas também usufruir dos benefícios e facilidades que a "virtualidade" pode nos oferecer.
A Cibercultura surgiu com a modernidade e a tecnologia, onde o homem foi sendo dominado, manipulado e transformado a lidar com esse mundo virtual.
Prova disso, é a interatividade com a internet, celular, os quais estão mais acessíveis para o cidadão a cada dia que passa.
Dessa forma, foram e são criadas relações inusitadas entre as tecnologias de informação e de comunicação, e no que se refere à comunicação o papel da tecnologia foi o de liberar o homem das limitações de espaço e tempo.
Afinal em qualquer lugar que esteja, basta um clique e se pode navegar conhecer lugares, assuntos e pessoas que não poderiam ser vistas ou conhecidas por outras pessoas, se não estivessem disponíveis através dos computadores, celulares e outros mecanismos que nos levam à Cibercultura.
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Embora seja triste relatar isso, mas infelizmente é a nossa realidade, mas pensando pelo lado da inclusão, isso seria um grande avanço, pois todos os jovens já sairiam da escola com uma bagagem invejável aos olhos do homem, e com uma capacidade que seria trabalhada normalmente, sem parecer um “bicho papão”, o que para muitos é o que a máquina representa.
A importância da inclusão digital nas escolas, disponibilizando o acesso a rede, já é um grande avanço, onde os jovens são incentivados a essa pesquisa e assim melhorando sua capacidade de interação com a cibercultura.
O uso das novas tecnologias educacionais na sala de aula
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Pelo que vemos é de se notar o consenso de todos ao se referir a cibercultura, ela nos traz educação, serve-nos com a disponibilidade de nos comunicar com outras pessoas, não mais com cartas, mas sim com e-mails que são de uma rapidez incrível, é utilizada no nosso trabalho nas mais diversas formas, como em bancos (pela intranet e internet), escritórios de todas as áreas, delegacias, prefeituras, enfim em todas as profissões. Esta é uma ferramenta que avança dia a dia nas suas inovações, programas novos são inventados num piscar de olhos, para ajudar nas nossas atividades, é um meio que só evolui e nós como indivíduos atuantes como somos, tem que usá-los da melhor forma possível. Pelos vídeos de música pudemos ver o quanto esses novos programas incentivam aos artistas a aflorarem suas ideias em relação à arte, para embelezar e instigar a mente humana, às vezes com músicas de estrofes mínimas que se tornam extremamente agradáveis de ver e ouvir, apenas pelos sons e imagens criados através da internet.
A cibercultura é algo atual em nossa sociedade, é muito evolução para a nossa realidade, por isso muito pessoas interpretam essa evolução de forma negativa, pois estão longe de saber os benefícios. Fala-se que com a chegada da internet, as pessoas leem menos, mas, isso é totalmente sem lógica, pois as pessoas precisam ler para interagir, afinal, o que vai definir a interação são a leitura e a digitação, pois é assim que conseguimos comunicar-nos na internet. Além disso, esse mundo de informação a maior parte é gratuita, pois basta apenas um Crick e temos um livro inteiro baixado em nosso computador. É certo que com essas informações, devemos ficar atento à questão dos direitos autorais, para não cometer o crime do plágio. Deve-se ter responsabilidade virtual, pois, embora estejamos lidando com a inteligência artificial para alcançar longas distâncias e acessar tudo em qualquer parte, precisamos reconhecer que são pessoas que estão do outro lado do computador e por isso mesmo devemos ter responsabilidade com as nossas ações.
Nos dias de hoje, quando a cada dia mais e mais descobertas são feitas em prol do desenvolvimento e crescimento intelectual do homem, nada mais justo que estender esse crescimento para todas as camadas da população mundial. O exemplo dado na Índia mostrou que a cibercultura pode e deve ser democratizada, pois todo ser humano tem condições de aprender da mesma forma e com os mesmos direitos. Cada professor em sala de aulas pode e deve ter esses conhecimentos para não ficar devendo aos seus alunos e assim ficar com a sua consciência sem culpas.
A cibercultura é um processo em que a sociedade foi inserida com o avanço tecnológico advindo da popularização da comunicação através da rede mundial de computadores. Isso modificou a maneira de se relacionar, com as pessoas, com o conhecimento, com as notícias, etc.. É um fenômeno relativamente novo e que precisa ser utilizado de maneira a produzir bons frutos, assegurando um bom uso dessa ferramenta e cuidando-se para evitar transtornos com o material adquirido na internet ou pessoas mal intencionadas.
Na sala de aula, penso que pode ajudar muito desde, que haja uma seleção do conteudo a ser apresentado, precisa ser planejado como um recurso, não algo que se entregue "de bandeja" ao aluno, mas que possa ser útil em suas reflexões para produção de conhecimento. A inclusão digital deve ser uma prioridade para os governos, pois possibilita o acesso das pessoas das mais variadas classes à informação e conhecimento de modo que possam prepara-se para as exigências do mercado de trabalho e da sociedade de um modo geral.
Esta imagem expressa bem o que o texto nos diz.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
MÚSICA
LETRA DE MÚSICA: FUTURO
Kely Bueno Machado
Ohohohoh... Mundo maluco, mundo legal (2x)
O tempo está passando e eu nem aí pro que aconteceu,
É melhor nem crer, mas a mudança ocorreu.
Pensei em me calar, não ver ,não tocar e não me importar,
Mas o futura tá aí, e se eu não mudar pra traz vou ficar.
Ohohohoh... Mundo maluco, mundo legal (2x)
Dizem-me que sou louco que tô por fora e não progredi,
O jogo começou, a moleza acabou o futuro chegou.
E nem sei onde estou...
Kely Bueno Machado
Ohohohoh... Mundo maluco, mundo legal (2x)
O tempo está passando e eu nem aí pro que aconteceu,
É melhor nem crer, mas a mudança ocorreu.
Pensei em me calar, não ver ,não tocar e não me importar,
Mas o futura tá aí, e se eu não mudar pra traz vou ficar.
Ohohohoh... Mundo maluco, mundo legal (2x)
Dizem-me que sou louco que tô por fora e não progredi,
O jogo começou, a moleza acabou o futuro chegou.
E nem sei onde estou...
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